terça-feira, 20 de janeiro de 2009

EURÍPEDES BARSANULFO

EURÍPEDES BARSANULFO

Viveu apenas 38 anos! nasceu em 1º de maio de 1880, em Sacramento, e desencarnou em 1º de novembro de 1918
Em plena infância, para estudar e comprar seus próprios livros, carregava malas de viajantes da cidade a estação de Cipó, quilômetros adiante.
Trazia da Espiritualidade um grande lastro espiritual.
Justifica-se, assim, porque, como se recordasse, aprendera, com facilidade as disciplinas dos Cursos primário e secundário.
Seu Mestre e Amigo, Professor João Derwil de Miranda, proprietário e diretor do COLÉGIO MIRANDA, sentiu isso, o dinamismo precoce de seu aluno, e o ajudou muito, a ponto de o incumbir de lecionar os próprios companheiros.
Trazia do mais Além o dom de ensinar. E sua didática era a que usara o Divino Mestre nas suas pregações, utilizando de parábolas, de casos, de algo apropositado para levar à mente e ao coração de seus alunos os Ensinos da Moral do Evangelho.
Ensinava e educava, Medicava, sarava e salvara.
Pobre, filho de pais também pobres, vivendo com dificuldade financeira, lançou mão de toda oportunidade para ganhar dinheiro abençoado. E fizera-se guarda-livros e, com isso, fazendo escritas de algumas casas comerciais de Sacramento, conseguira mais recursos para comprar mais livros e dedicar-se, aprimorando-se, ao apostolado de ensinar e educar.
Fizera-se Espírita. O Espiritismo apenas dormia, com sua conceituarão consoladora, dentro de si. Precisou tão somente de um pequeno pretexto.
Começou a ter intuição, vidência e a ouvir.
E em pouco, receitava, sentindo, consigo, a presença amiga do Espírito de Bezerra de Menezes.
Funda, com outros Irmãos Espíritas, a GAZETA DE SACRAMENTO e o LICEU SACRAMENTO, Gazeta que redigiu e Liceu em que lecionou de 1902 a 1906.
Em 1905, coadjuvado por José Miguel e senhora e Francelino Borges e seus irmãos Watercides e Hamilton, organizou e dirigiu os trabalhos práticos e de estudos evangélicos do GRUPO ESPÍRITA “ESPERANÇA E CARIDADE”.
Seu trabalho espiritual era, aí, já de vulto e chamava a atenção de espíritas e não espíritas.
E é nesta fase de trabalho intenso, em que lecionava, fazia escritas, dava passes, receitava, realizando uma missão apostolar, que, em sonho, recebe uma visão prodigiosa, tocante revelada por Hilário Silva em seu formoso livro A VIDA ESCREVE, que a ninguém contara, por isso que contaste apenas do seu FICHÁRIO no Mundo Maior, e todo se modifica para melhor, mostrando-se mais humilde, mais exemplificando e vivendo em ação o verbo RENUNCIAR.
Extraído do Livro Seareiros da Primeira Hora



Fonte: Extraído do Livro Seareiros da Primeira Hora

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